segunda-feira, 7 de maio de 2012




















Eu devia estar a estudar, tenho um teste de matemática amanhã. Mas, só mesmo para me chatear, há uma coisa que não me sai da cabeça e não é muito difícil de adivinhar o que é. Sim, és tu. Tu que moras todos os dias no meu coração e que sobes ao meu pensamento vezes e vezes sem conta.
Porque é que não me deixas estudar? Porque é que não me deixas concentrar noutra coisa sem ser nos teus lindos olhos? Pergunto-me porque é que me fazes isto...
Hoje não te vi na escola mas amanhã é dia de te ver. Eu estou tão obcecada por ti que já decorei os dias em que te vejo e os que não. Dou-te um beijo e cumprimento-te com um simples e banal "Olá, tudo bem?" e para ti deve ser o suficiente. Para mim, nem chega ao aceitável.
O que o meu coração implora que um dia faças é que me agarres como se eu fosse a única coisa que tivesses; que me beijes como se eu fosse o sabor mais desconhecido de todo o mundo; e que me abraces como se o mundo acabasse no momento em que eu te deixo e caminho para casa. Não é isso que fazes, mas é o que sinto.
Mas o que dói, o que dói mesmo é ter de te observar ir, andando pelas pedras molhadas e escorregadias, deixar-te ir e esperar que um dia me encontres.

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